Prosa Poética
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Pedra Preciosa
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Ter
Eu tenho esse volume para reverenciar oposto.
Eu tenho essa envergadura para adaptar curvas.
Eu tenho essa estatura para lado a lado.
Eu tenho esse porte para os olhos.
Eu tenho essa grandeza para coração.
Eu tenho essa medida para dissolver.
Eu tenho esse dimensão para ser amor.
Eu tenho essa notabilidade monossilábica para desver. (Paulo Roberto Ribeiro)
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Divindade
O pensamento viaja;
A rotina muda;
Sensação que renasce;
O sol cura;
Escuta alegria;
A paixão viaja;
Assim...
Vejo minha musa. (Paulo Roberto Ribeiro)
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Nossos Submundos
Nascido, crescido e vivido a variar pelo mundo.
Descer por um caminho que sobe e subir por um caminho que desce.
É doloroso tentar compreender o pensar como castigo.
Outro dia o choro, pois a verdade em sua plenitude, não existe.
Melhor e pior assim;
Faz bem aos omissos, mas, no entanto, machuca o observador.
Oh, mundo!
Que esconde a realidade e prepara mais uma dose.
Anestesia!
O menino e a fome, dignidade rasgada, olhar perdido, o grito de miséria, e o mesmo movimento dia após dia.
Uma esfera próxima e ao mesmo tempo distante, onde não experimentam o sabor da escolha.
Muitas situações e outros mundos;
O silêncio fala, ação, retrocede, aflição, face calejada, confronta, ignora o espanto, assimilar, compreender, impossível. (Paulo Roberto Ribeiro)
domingo, 3 de julho de 2011
Amor louco
Por que não revela tua plenitude?
Planta o lampejo adoidado
Por que não revela tua totalidade?
Nasce mais um sorriso inconsequente;
Por que não revela tua completude?
Cresce em loucas proporções
Por que não revela tua medida máxima?
Teu maior fruto é o ser maluco
Por que não revela tua plenitude?
Cigana dos Doidos Girassóis. (Paulo Roberto Ribeiro)